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Hoje, como ao longo de toda a sua história, a Igreja atravessa grandes desafios. No entanto, estes tempos em que Nosso Senhor nos chama a viver têm uma característica muito particular: se ao longo dos séculos houve um consenso em relação ao que é Bom, Verdadeiro e Belo e um entendimento generalizado sobre a Lei Natural, hoje, sob a capa de uma alegada “tolerância” ou “respeito” pelo outro, impera o relativismo moral que vai enformando a cultura e a política.

Face a este quadro pode surgir a tentação do distanciamento social, não em relação ao vírus, mas em relação à política e à cultura. No entanto, quando questionado sobre esta matéria, o Papa Francisco foi perentório:

Envolver-se na política é uma obrigação para um cristão. Nós, cristãos, não podemos fazer de Pilatos e lavar as mãos. Não podemos! Devemos envolver-nos na política porque a política é uma das formas mais elevadas da caridade, porque ela procura o bem comum.

Com efeito, inflamados pelo mandato evangélico de proclamar o Evangelho a todo o mundo (Mc 16:15), é hoje fundamental redescobrirmos as “razões da nossa esperança” num século que apenas aparentemente é pós-cristão, porque o homem permanece fundamentalmente o mesmo em todos os tempos e só em Deus se realiza. Também o Concílio Vaticano II, com grande atualidade lembra «É (…) necessário conhecer e compreender o mundo em que vivemos, as suas esperanças e aspirações, e o seu carácter tantas vezes dramático.» (Gaudium et Spes, n. 4).

Tendo tudo isto em conta, as Paróquias de S. Nicolau e S. Maria Madalena passarão a propor mensalmente uma curta reflexão sobre questões da atualidade política, social e cultural neste espaço do nosso site.

Qualquer colaboração ou ideia será bem-vinda e poderá ser enviada pelos meios de comunicação oficiais da Paróquia.

Bernardo Brochado

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